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Greve nos refeitórios pode levar ao fecho de escolas em todo o país

Em causa está a proposta de aumento salarial de 2% e de alterações ao contrato coletivo.
15 Maio 2017, 10h30

A greve convocada para o dia de hoje pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Norte, nas cantinas de escolas e hospitais de todo o país deve ter uma adesão de cerca de 20 mil trabalhadores, um número que pode levar ao encerramento das instituições.

Francisco Figueiredo, presidente do sindicato, diz que os serviços mínimos vão ser cumpridos, para garantir que sejam servidas as refeições aos doentes internados, escreve o Jornal de Notícias.

Os trabalhadores reivindicam melhores salários, e o sindicato quer um aumento superior aos 2%, visto que os ordenados estão congelados há sete anos, mesmo depois do aumento do salário mínimo.

António Baião, dirigente sindical da região centro, adiantou à Lusa que a greve se prende “com o boicote que existe neste momento por parte da Eurest”, a associação patronal das empresas concessionárias Gertal, Itau, Uniself, Ica, para melhorar as condições de vida destes trabalhadores.

Estas empresas quererem retirar o subsídio de trabalho noturno das 20h às 24h, e reduzir o pagamento em dia feriado, explicou o dirigente do sindicato afeto à CGTP.

Os trabalhadores em greve vão juntar-se perto dos escritórios do grupo Trivalor, na Maia, no Porto. Em Lisboa vão reunir-se junto à Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

 

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