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Greves na Ryanair passaram a ser habituais

Tripulantes de cabine da Ryanair de Portugal, Espanha, Itália e Bélgica anunciam greve para o presente verão, um dia depois de os pilotos da companhia terem anunciado uma paralisação para 12 de julho.
4 Julho 2018, 19h32

Um dia depois de os pilotos da companhia aérea Ryanair terem anunciado 24 horas de paralisação para o próximo dia 12 de julho, hoje foi a vez de os tripulantes da companhia aérea ‘low cost’ anunciarem nova paralisação, para data a definir.

Citado pela Reuters, António Escobar, sindicalista do sindicato espanhol SITCPLA, explicou que a paralisação abrange os tripulantes de cabine da Ryanair de Portugal, Espanha, Itália e Bélgica e está prevista para este verão.

As estruturas sindicais destes países haviam exigido da administração da Ryanair melhores condições de trabalho e salariais, tendo dado o prazo de 30 de junho para que a equipa liderada por Michael O’Leary respondesse a essas reivindicações.

As datas destas greve deverão ser conhecidas amanhã, dia 5 de julho.

Segundo a Reuters, representantes da tripulantes de cabine das bases europeias e norte-africanas da Ryanair apresentaram esta quarta-feira em Dublin uma carta com 34 exigências à empresa.

Os “Tripulantes de Cabine Unidos” da Ryanair (CCU, na sigla em inglês), que representam mais de cinco mil trabalhadores, alertaram que poderiam parar no final de julho ou início de agosto.

Nesse sentido, a Ryanair pediu à Comissão Europeia e aos governos da União Europeia que “tomem medidas urgentes” para evitar o colapso do controlo do tráfego aéreo neste verão e “amortecer o impacto” nos “milhões de planos de férias” dos passageiros.

As greves passaram a ser habituais na Ryanair, uma vez que já nos passados dias 29 de março, 1 e 4 de abril, os tripulantes de cabine desta ‘low cost’ assumiram três dias de paralisações.

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