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Gripe A: pacientes internados no hospital da Madeira estão estáveis

As duas pessoas diagnosticadas com gripe A na Madeira estão estáveis, não correm no momento risco de vida, mas têm patologias respiratórias crónicas que inspiram cuidados. Recurso ao hospital deve cingir-se aos casos graves, alerta o SESARAM.
23 Janeiro 2018, 16h09

Os dois adultos diagnosticados com gripe A internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça estão instáveis, não correm no momento risco de vida, mas têm associados fatores de risco. De acordo com o presidente do Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), Herberto Jesus, os dois idosos têm 68 anos e patologias respiratórias crónicas.

O Serviço Regional de saúde deu conta, esta tarde, em conferência de imprensa, do registo de 100 casos de gripe identificados nas urgências hospitalares, entre dezembro e janeiro último. Herberto Jesus afirma, contudo, que a atividade gripal na Madeira é baixa, o que pode ser explicado, refere, com factores como a temperatura e a elevada taxa de vacinação.

“54% da população com mais de 65 anos está vacinada contra a gripe”, refere o presidente do IASAUDE que informou ainda que as duas vítimas mortais com gripe A não estavam vacinadas.

Os responsáveis pelo Serviço Regional de Saúde pedem à população que evite se dirigir ao hospital, procurando preferencialmente os centros de saúde, excepto em situações consideradas graves, e garante que não há razões para alarme.

“Não podemos assumir que existe uma pandemia, não há razões para alarme”, vincou esta tarde Herberto Jesus.

A possibilidade de a Madeira vir ainda a registar um ‘pico de gripe’ depende, explicou Herberto Jesus, das condições climatéricas que ocorrerem até fevereiro próximo. Todavia, caso a atividade gripal aumente, a Região está preparada para avançar com um plano de contingência da gripe.

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