O grupo Barraqueiro anunciou não estar interessado em continuar na gestão do Metro do Porto, esperando que o novo subconcessionário esteja em condições de iniciar a prestação do serviço a 1 de abril.
Em comunicado, o grupo, que lidera o consórcio que atualmente gere a subconcessão do Metro do Porto através da empresa Prometro (ViaPorto), lembra que aceitou prorrogar a vigência do contrato até ao dia 31 de março para permitir à empresa de transporte público concluir o processo de concurso.
A Prometro, “por não ter interesse em continuar na gestão do Metro do Porto não concorreu ao referido concurso”, sustenta, acrescentando que, por isso mesmo, “é completamente alheia ao presente processo concursal e a todas as suas vicissitudes”.
O contrato entre a Prometro e a Metro do Porto terminou no dia 31 de dezembro, tendo o Governo negociado com a empresa a sua prorrogação para garantir a operação daquele meio de transporte na Área Metropolitana do Porto.
No comunicado, o grupo Barraqueiro adianta, ainda, que aceitou a prorrogação do contrato até ao dia 31 de março “exclusivamente pelo espírito de cooperação e de responsabilidade que sempre nortearam a sua conduta” ao longo dos cinco anos em que geriu o serviço público, “sem qualquer vantagem remuneratória”.
“A Prometro faz votos para que o novo subconcessionário possa estar em condições de iniciar a prestação do serviço a partir do próximo dia 1 de abril de 2015”, conclui.
O concurso público para a subconcessão da Metro do Porto e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), que foi lançado em agosto, recebeu apenas propostas do consórcio espanhol TMB/Moventis.
Ainda antes de terminar o prazo para apresentação de propostas, a 9 de dezembro, o secretário de Estado dos Transportes anunciou ter sido alcançado um acordo para que a subconcessão da Metro do Porto ao consórcio Viaporto fosse prolongada até ao dia 31 de março.
OJE/Lusa