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Grupo de Botânica da Universidade da Madeira lidera primeira expedição botânica a Portugal Continental

Está prevista a colheita de mais de mil a 1.200 espécimes correspondentes a aproximadamente 700 taxa de plantas vasculares.
22 Abril 2022, 15h50

A Universidade da Madeira (UMa), através do Grupo de Botânica (GBM) da Faculdade de Ciências da Vida (FCV), vai organizar entre os dias 23 e 30 de abril uma expedição botânica ao sul de Portugal continental.

Esta expedição pretende enriquecer o herbário Richard Thomas Lowe recentemente inaugurado.

Embora o GBM tenha como objetivo principal o estudo e documentação da flora da Macaronésia é conhecida a relação entre esta flora e a flora Ibérica, mormente através de diversos taxa presentes nas serras de Sintra, Arrábida e Monchique.

Além destas relações biogeográficas a documentação da flora nativa não-endémica, partilhada com território ibérico, corresponde a uma prioridade, já que cerca de 400 espécies da flora da Madeira são elementos partilhados com a flora portuguesa continental.

Está prevista a colheita de mais de mil a 1.200 espécimes correspondentes a aproximadamente
700 taxa de plantas vasculares.

O percurso previsto para esta expedição inclui os seguintes pontos de interesse principais: Cabo Espichel e Serra da Arrábida (no dia 23 de abril), Litoral Sudeste, entre Troia e a Ponta de Sagres (no dia 24 de abril), Serra de Monchique (a 25 de abril), Litoral Algarvio e vale do Guadiana (vegetação dunar) (a 26 de abril), Serra do Caldeirão (a 27 de abril), Serra de Montejunto (no dia 28 de abril) e Serra de Sintra, no cabo da Roca (nos duas 29 e 30 de abril).

A equipa inclui investigadores da Universidade da Madeira, do Instituto Nacional de Investigação
Agrária e Veterinária e do Real Jardín Botánico de Madrid, em Espanha, e é composta por
Miguel Menezes de Sequeira (UMa) (coordenador do grupo e responsável pela expedição), Maria Manuela Câmara de Gouveia (UMa), Carlos Góis-Marques (UMa), Célia Marisa Bairos (UMa), Sandra Mesquita (UMa), Leopoldo Medina e Carlos Aedo (do Real Jardín Botánico de Madrid) e
Jorge Capelo (do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária).

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