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Grupo ETE reforça operação nos Açores com novo pólo logístico

A concentração de toda a atividade logística num só local, em Ponta Delgada, irá facilitar a circulação de todo o tipo de cargas, o que representa um acréscimo de, pelo menos, 15% na carga movimentada, defendem os responsáveis do Grupo ETE.
29 Janeiro 2020, 19h15

O Grupo ETE – empresa de Tráfego e Estiva reforçou a sua operação logística nos Açores, depois de ter inaugurado ontem, dia 28 de janeiro, um novo pólo, que vai proporcionar “mais rapidez e eficiência na movimentação de cargas”.

“Situado em Ponta Delgada, São Miguel, o novo Polo Logístico Transinsular Açores (PLTA) concentra toda a sua atividade logística num único local, próximo da zona portuária e do aeroporto, permitindo uma maior rapidez e eficiência na resposta às trocas comerciais da região”, destaca um comunicado do Grupo ETE.

De acordo com o mesmo documento, “sendo 85% da carga rececionada e enviada por via marítima e 10 a 15% por via aérea, o contributo do novo polo logístico do Grupo ETE será fundamental para o desenvolvimento da economia local, nomeadamente para as PME locais nos seus vários setores de atividade”, acrescentando que “a nova estrutura envolve cerca de 30 postos de trabalho”.

“O PLTA vem reforçar as sinergias locais entre as empresas do Grupo ETE a operar em Ponta Delgada – Transinsular e ETE Logística – bem como permitir a criação de novas sinergias com parceiros locais, o que terá reflexos positivos na operação logística, no tratamento e acondicionamento de carga e no aumento da capacidade de resposta dos serviços prestados”, avança o referido comunicado.

Os responsáveis defendem que “também a respectiva integração e concentração destes serviços num só local facilitará toda a cadeia logística”.

Para Luís Nagy, presidente do conselho de administração do Grupo ETE, este investimento na operação em Ponta Delgada é, “um reforço do compromisso que o Grupo ETE e a Transinsular têm há mais de 30 anos com os Açores e que vem introduzir melhorias significativas na sua operacionalidade, nomeadamente do ponto de vista logístico, gerando no curto prazo uma maior eficiência na resposta às trocas comerciais da região”.

Com uma área superior a 12 mil metros quadrados, o PLTA dispõe de um parque de contentores, com serviços de reparação e lavagem, de um armazém, com mais de dois mil metros quadrados, “dotado das mais modernas infraestruturas, com elevada capacidade de receção de carga e de armazenagem, incluindo cais desnivelados, bem como valências de frio  – positivo e negativo – característica esta que será essencial para o escoamento dos produtos oriundos dos Açores, nomeadamente produtos frescos (lacticínios e carnes)”.

O Grupo ETE destaca ainda “a observação do investimento numa infraestrutura de armazém que cumpre rigorosamente todas as normas de segurança, de acordo com a legislação em vigor, tendo sido cumpridos os vários níveis de segurança referente à capacidade de armazenagem instalada, nomeadamente prevenção contra incêndio, a fim de conferir a máxima segurança de todos”.

“A concentração de toda a atividade logística num só local irá facilitar a circulação de todo o tipo de cargas, o que representa um acréscimo de, pelo menos, 15% na carga movimentada, face à estrutura anterior”, assinala o referido comunicado.

A ETE salienta que “a maior parte das cargas são provenientes de Lisboa e do Porto, para onde são igualmente expedidas grande parte das mercadorias regionais, pelo que o pólo logístico do Grupo ETE  irá igualmente incrementar a distribuição de mercadorias provenientes e com destino às demais ilhas do arquipélago”.

“Um investimento feito numa nova infraestrutura, com valências complementares às já existentes – nomeadamente na área de armazenagem –  que vem assim consolidar o crescimento da operação do Grupo ETE na Região Autónoma dos Açores”, asseguram os responsáveis da ETE, confirmando que o grupo “continua a deter as antigas instalações, estando neste momento a estudar a possibilidade de virem a ser reconvertidas em armazém exclusivo de frio, constituindo assim uma extensão do novo pólo logístico, permitindo aumentar de forma significativa a sua capacidade de distribuição no arquipélago”.

Fundada em 1936, a ETE é um dos maiores grupos nacionais a operar no setor marítimo portuário, integrando as áreas de operação portuária, transporte marítimo, operação logística, transporte fluvial, agentes de navegação, engenharia, construção e reparação naval.

“Detido exclusivamente por capitais portugueses, o Grupo ETE emprega mais de 900 colaboradores e gera um volume de negócios anual superior a 200 milhões de euros”, conclui o referido comunicado.

O Grupo ETE detém a Transinsular, que reclama ser o maior armador português de marinha de comércio, líder ibérico no transporte fluvial de mercadorias e o maior operador de terminais portuários, em Portugal.

A ETE tem ainda uma presença internacional com operações próprias em cinco países, em três continentes – Colômbia, Uruguai, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, em três continentes.

 

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