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Grupo Nabeiro entra no capital da tecnológica Zone Soft

Esta operação inclui-se no âmbito da estratégia do Grupo Nabeiro para fortalecer a sua relação e proposta de valor para o canal HORECA [Hotelaria, Restauração, Cafetaria].
  • Cristina Bernardo
10 Maio 2019, 19h24

O Grupo Nabeiro, que detém a marca Delta Cafés, adquiriu uma participação no capital do Grupo Zone Soft, tecnológica portuguesa líder em ‘software’ de faturação de ponto de venda, entre outras áreas de negócio.’software’

“Esta operação inclui-se no âmbito da estratégia do Grupo Nabeiro para fortalecer a sua relação e proposta de valor para o canal HORECA [Hotelaria, Restauração, Cafetaria]”, sublinha um comunicado.

De acordo com esse documento, a celebração do negócio foi comunicada pessoalmente por Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta Cafés, no evento nacional da Zone Soft, que decorreu no dia 4 de maio e que contou com a presença de mais de 500 pessoas.

“Nessa altura, foram apresentadas as principais vantagens desta aquisição para o canal
HORECA, uma vez que o Grupo Zone Soft detém ativos que incluem plataformas de fidelização – incluindo uma solução própria denominada freebee® com mais de 430.000 utilizadores, soluções de atendimento automatizado através da empresa Levoo®, e uma central de compras especializada com a marca Comproo®.”, adianta o referido comunicado.

“O Grupo Zone Soft tem crescido sustentadamente, uma vez que aposta incondicionalmente na relação com os seus clientes, algo que se enquadra com os valores e cultura do Grupo Nabeiro”, referiu Rui Miguel Nabeiro à margem do evento.

Segundo o mesmo comunicado, “com esta aquisição, o Grupo Nabeiro reforça e consolida a sua aposta tecnológica para o canal HORECA.

Michael Salvado, ‘Partner’ e responsável Comercial da Zone Soft, referiu, por seu turno, que “é uma honra contar com a experiência e visão de uma marca incontornável no mercado nacional como a Delta, indo agora iniciar-se um trabalho de internacionalização para novos mercados, para além do Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e África do Sul, entre outros países da Europa onde já existe presença”.

O comunicado assinala que a Zone Soft, com mais de 28.000 licenças ativas no mercado nacional, disponibiliza aos clientes uma tecnologia de ponto de venda que se diferencia pela sua ‘cloud-híbrida’ e por soluções que facilitam o atendimento e operação nos restaurantes, como são o caso da ementa digital, monitores de cozinha e ‘app’ de gestão (para iOS e Android), entre outras funcionalidades, com preços competitivos.

“Conta ainda com uma solução de pagamento inovadora, em parceria com a MyPOS, na qual o terminal bancário incorpora o ‘software’ de ponto de venda, permitindo uma experiência de pagamento única ao consumidor, já que inclui faturação, fidelização e pagamento num mesmo equipamento. Os pagamentos podem ser realizados através de banda magnética, chip ou recorrendo à tecnologia ‘contactless, aceitando qualquer tipo de cartão bancário, nacional e internacional.

Pedro Édris Sousa, ‘Partner’ do Grupo Zone Soft, reforçou que “o objetivo desta parceria passa,principalmente, por servir o empresário da restauração com soluções tecnológicas profissionais a preços competitivos, melhorando a experiência de atendimento, as suas operações e gestão de negócio”.

Com mais de 55 colaboradores e uma rede de distribuidores a nível nacional, o Grupo Zone Soft tem clientes tão variados como o IKEA,  McDonald’s, Aviludo, Grupo Capricciosa, Science4You, Eurest, Noori, Nata Lisboa, Cascais Kitchen, Mar
Shopping, Kinda Food, Alegro, Dolce Vita Tejo, Arcádia, entre milhares de outros.

A Zone Soft é uma tecnológica portuguesa fundada em 2005 que disponibiliza vários produtos de ‘software’ complementares, desenvolvidos integralmente ‘in-house’, para as áreas da restauração e bebidas, comércio e mobilidade, com foco na “criação de soluções fiáveis, fáceis de instalar, de operar, de atualizar e com o mínimo de manutenção, de modo a que os clientes possam usufruir do investimento de forma intuitiva e com um rápido retorno”.

“Todas as soluções são baseadas numa ‘cloud’ híbrida, permitindo sincronizar a informação entre os vários ‘softwares’ e plataformas de forma transparente”, conclui o referido comunicado.

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