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Grupo Volkswagen bate recorde com vendas mundiais de 10,7 milhões veículos em 2017

Recorde de vendas ajuda o construtor automóvel alemão a enfrentar as consequências financeiras do escândalo das emissões conhecido como “Dieselgate” e que já terá custado 17 mil milhões de euros.
17 Janeiro 2018, 13h55

As vendas do grupo Volkswagen aumentaram 4,3% no ano passado, face a 2016, para 10,7 milhões de veículos, o que constitui um novo recorde e ajudou o construtor automóvel alemão a enfrentar as consequências financeiras do escândalo das emissões de diesel e, provavelmente, ficar à frente do rival japonês Toyota Motor Corp.

Num comunicado do grupo germãnico, citado pela agência “Bloomberg”, o diretor-executivo do grupo alemão agradeceu a confiança que o clientes depositam na fabricante. “Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos em 2018 para atender e superar as expectativas dos nossos clientes em todo o mundo”, afirmou Matthias Mueller.

A Toyota, principal concorrente, previu vendas globais na ordem dos 10,4 milhões veículos para 2017, sendo que o número final será divulgado apenas no final de janeiro.

Mesmo com o escândalo “Dieselgate”, em 2015, a provocar a saída de milhares de milhões de euros dos cofres do grupo Volkswagen, devido a multas e indemnizações, a crescente presença das marcas VW na China, onde as vendas subiram 5%, para 4,18 milhões de veículos, e o sucesso dos novos utilitários desportivos, como o Volkswagen Tiguan e o Sköda Kodiaq, ajudou o grupo alemão a amortizar as perdas

Os custos com o chamado “Diselgate” ascenderam a de 17 mil milhões de euros.

De acordo com a “Bloomberg”, na Europa, as vendas da VW cresceram 1,4%, para 3,58 milhões de veículos vendidos, apesar de no Reino Unido as vendas terem sido classificadas como “suaves”. Na Rússia e no Brasil o grupo alemão reportou incrementos percentuais de dois dígitos.

O facto de a popularidade do grupo, que detém 12 marcas automóveis, ter mantido o seu status ajudou também a gerar receitas, enquanto faz investimentos em novas tecnologias automóveis, como os veículos elétricos e autónomos.

Mesmo com o recorde de vendas batido para 2017, as ações do grupo não sofreram grandes alterações, valendo agora 183,66 euros na bolsa de Frankfurt.

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