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Grupos petrolíferos da China registam lucros recorde no primeiro semestre

A Sinopec, a maior refinaria da Ásia, anunciou no domingo um lucro líquido de 43,53 mil milhões de yuans (6,37 mil milhões de euros), entre janeiro e junho – um aumento de 10,4%, em termos homólogos.
29 Agosto 2022, 07h56

As gigantes petrolíferas chinesas Sinopec, PetroChina e Cnooc registaram um aumento dos lucros, no primeiro semestre, impulsionado pela subida dos preços da energia, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Sinopec, a maior refinaria da Ásia, anunciou no domingo um lucro líquido de 43,53 mil milhões de yuans (6,37 mil milhões de euros), entre janeiro e junho – um aumento de 10,4%, em termos homólogos.

Isto acontece apesar de o volume vendido de produtos petrolíferos refinados ter caído 9,8%, devido às medidas de confinamento na China, que mantém a política de ‘zero casos’ de covid-19.

A PetroChina, subsidiária listada em bolsa da gigante estatal CNPC, obteve um lucro líquido de 82,39 mil milhões de yuans (12,05 mil milhões de euros), no primeiro semestre – um aumento de 55,3%, em termos homólogos.

De acordo com a agência Bloomberg, este foi o melhor desempenho semestral de sempre do principal produtor chinês de petróleo.

No primeiro semestre, certos “factores geopolíticos, como a crise na Ucrânia, levaram a um aumento significativo do preço médio” do petróleo a nível global, disse a empresa ao anunciar os resultados.

A China National Offshore Oil Corp (Cnooc), a maior produtora de petróleo e gás da China, mais do que duplicou o lucro líquido no primeiro semestre, para 71,89 mil milhões de yuans (10,50 mil milhões de euros). O grupo, no entanto, alertou para um “ambiente externo complexo e em mudança”, no segundo semestre.

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