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Guerra comercial entre UE e EUA ainda pode ser evitada, diz Alemanha. A hora é de diplomacia

A Comissão Europeia e os Estados Unidos iniciaram há escassas horas negociações sobre as tarifas ao aço e alumínio. Bruxelas quer isenção e ameaça com retaliações.
  • Stringer/Reuters
10 Março 2018, 16h18

A Comissão Europeia e os Estados Unidos começaram este sábado, em Bruxelas, a negociar a questão das tarifas impostas pelos EUA às importações de aço e de alumínio. A responsável pelo Comércio da Comissão Europeia, Cecilia Malmström, coloca em cima da mesa a exigência de uma exceção para os países da UE e ameaça retaliar se assim não for.

A Alemanha, como maior exportador da UE para os EUA de aço e alumínio, é no grupo dos 27 o país mais afetado pela medida, que considera uma “afronta”.

Já esta manhã, a ministra alemã da Economia alemã, Brigitte Zypries, disse que espera que as negociações deste fim-de-semana em Bruxelas ajudem a evitar uma escalada e que ainda estamos a tempo de evitar uma guerra comercial entre os dois blocos.

Aos microfones da rádio Deutschlandfunk, a ministra lembrou que até agora nenhuma tarifa está ainda em vigor e que o tempo é diplomacia, sendo cedo para a guerra é iminente. 

Brigitte Zypries reafirmou que as tarifas propostas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que a Alemanha coordenaria estreitamente com a Comissão Europeia a retaliação à América, caso Trump viesse a avançar.

 Donald Trump, assinou esta quinta-feira os decretos que confirmam tarifas aduaneiras de 25% às importações de aço e 10% às de alumínio, numa estratégia para proteger a indústria norte-americana, mas está sob forte pressão de aliados.

Algumas exceções já foram abertas por Trump.

 

 

 

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