Apesar de o desemprego estar a aumentar há vários meses, superando já as previsões dos vários especialistas, ainda há “muitas empresas” com dificuldade em contratar mão-de-obra.
O cenário é traçado por Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que considera que a evolução recente do mercado de trabalho não deixa de ser, portanto, reflexo do desajustamento entre as competências de que os trabalhadores dispõem e aquelas que os empregadores procuram. Em declarações ao Jornal Económico, o responsável salienta também que as empresas têm sofrido “choques sucessivos” – primeiro, a pandemia, que foi logo seguida pela guerra na Ucrânia – o que tem reflexos “inevitáveis” nas contratações. Sobre os próximos meses, Luís Miguel Ribeiro escolhe a palavra “incerteza”, mas avisa que, à semelhança do que aconteceu durante a crise sanitária, seria importante que as políticas públicas acompanhassem a conjuntura.
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