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Há pelo menos seis na corrida ao trono do Goldman Sachs quando Blankfein se reformar

Aos 63 anos, o CEO do banco de investimento, cujo primeiro trabalho foi vender cachorros quentes e amendoins em estádios, já tem personalidades preparadas para ocupar o seu lugar na presidência (e receber os 22 milhões de dólares anuais). Na lista está o ex-conselheiro de Donald Trump Gary Cohn, que se demitiu este mês por causa das tarifas do aço e alumínio.
17 Março 2018, 12h30

Estávamos em meados de 2006 quando o atual membro da assembleia de governadores do Fundo Monetário Internacional Henry Paulson aceita o convite do então presidente norte-americano George W. Bush para ser secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América, e sai da liderança do Goldman Sachs. O banco de investimento ficou, a partir desse ano, ‘nas mãos’ de Lloyd Blankfein – até aos dias de hoje.

Doze anos depois de ser o rosto de um dos grupos financeiros mais célebres do mundo, Lloyd Blankfeinm, de 63 anos, poderá estar de saída ainda este ano, pelo menos, segundo a notícia avançada recentemente Wall Street Journal. Lloyd Blankfein, que começou por vender cachorros quentes e amendoins no estádio de basebol Yankee Stadium, prontificou-se a responder ao anúncio da sua demissão/reforma: “É o Wall Street Journal que diz… Não sou eu. Sinto-me como Huck Finn [alusão ao romance do escritor norte-americano Mark Twain] a ouvir o meu próprio louvor”, escreveu o (ainda) presidente-executivo do banco na rede social Twitter.

A notícia ecoou na imprensa norte-americana e começaram a surgir alguns nomes que deverão estar na corrida ao seu ‘trono’ – e à posse dos 22 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros) que o CEO do Goldman Sachs recebe, após ter recebido um aumento de 9% em 2017. Eis a lista de alguns dos principais candidatos à liderança do banco, de acordo com a Bloomberg:

  • David M. Solomon – Presidente e Co-Chief Operating Officer do Goldman Sachs
  • Gary Cohn – ex-conselheiro de Donald Trump, diretor do Conselho Nacional Económico, e antigo presidente e Co-Chief Operating Officer do Goldman Sachs
  • Harvey M. Schwartz – Presidente e Co-Chief Operating Officer do Goldman Sachs
  • Pablo J. Salame – Vice-chairman e co-diretor global da Divisão de Valores Mobiliários do Goldman Sachs
  • Martin Chavez – Diretor financeiro do Goldman Sachs
  • Richard J. Gnodde – Vice-presidente e CEO do Goldman Sachs International

Uma das personalidades faladas é Gary Cohn, que foi presidente e diretor de operações do Goldman Sachs de 2006 a 2017, antes de se tornar conselheiro para os assuntos económicos de Donald Trump e diretor do Conselho Nacional Económico. Gary Cohn poderá estar de volta à sua primeira casa, depois de ter apresentado, no passado dia 6 de março, a sua demissão ao presidente dos Estados Unidos da América por divergências em relação às tarifas do aço e alumínio.

“Gary Cohn merece crédito por servir o seu país na primeira classe. Tenho a certeza de que me junto a muitos outros que estão desapontados por vê-lo sair”, disse Lloyd Blankfein sobre o seu antigo colega, também no Twitter, no dia da demissão.

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