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Habitantes do Tejo e Sado em risco de ficar debaixo de água

As consequências mais relevantes para a vida das populações no Tejo e no Sado serão as alterações nas zonas ribeirinhas e os problemas de saúde que se vão verificar por causa das ondas de calor cada vez mais frequentes e extremas.
  • Rafael Marchante/Reuters
6 Dezembro 2019, 08h09

As alterações climáticas têm estado no foco de Lisboa durante esta semana, com a chegada e partida de Greta Thunberg da capital portuguesa. Agora, sabe-se que os impactos decorrentes destas alterações na Área Metropolitana de Lisboa vão sentir-se nas zonas costeiras e estuários do Tejo e Sado, avança o jornal ‘Público’ esta sexta-feira, 6 de dezembro.

É nas zonas mais próximas do mar que as populações vão ter de aprender a conviver com cheias frequentes. Um dos exemplos mais divulgado tem sido a subida do nível das águas do mar na zona de construção do novo aeroporto do Montijo, daqui a alguns anos.

As consequências mais relevantes para a vida das populações no Tejo e no Sado serão as alterações nas zonas ribeirinhas e os problemas de saúde que se vão verificar por causa das ondas de calor cada vez mais frequentes e extremas. Mas também a erosão costeira e o recuo da linha de costa na zona de Almada são apontadas como consequência direta da subida do nível da água do mar.

Esta sexta-feira, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, vai apresentar o Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas onde os 18 municípios da AML vão subscrever o compromisso político ambiental, além da apresentação contar ainda com a presença de investigadores e académicos focados na área ambiental.

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