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Henkel regista ligeira quebra das vendas no primeiro quadrimestre

O lucro operacional ajustado (EBIT) da Henkel foi de 842 milhões de euros, 1,4% abaixo do nível do primeiro quadrimestre de 2017 (854 milhões de euros).
9 Maio 2018, 16h56

As vendas do Grupo Henkel no primeiro quadrimestre de 2018 atingiram 4.835 milhões de euros. Segundo um comunicado do grupo alemão, “nominalmente, as vendas foram 4,5 % abaixo do nível do quadrimestre anterior”.

Por seu turno, as vendas orgânicas, que excluem o impacto dos efeitos cambiais e aquisições/ desinvestimentos apresentaram um aumento de 1,1%.

Os efeitos cambiais negativos tiveram um impacto de 8,6% nas vendas, enquanto a contribuição das aquisições e desinvestimentos foi de 3%, adianta o referido comunicado.

O lucro operacional ajustado (EBIT) da Henkel foi de 842 milhões de euros, 1,4% abaixo do nível do primeiro quadrimestre de 2017 (854 milhões de euros).

A oscilação das moedas teve um efeito negativo de 6,2%.

O retorno ajustado em vendas (margem EBIT) aumentou 0,5 pontos percentuais, para 17,4%.

O lucro ajustado por ação preferencial cresceu 1,4%, de 1,41 euros para 1,43 euros. O crescimento do EPS (ganho por ação) foi negativamente impactado pelos efeitos cambiais de 6,4%.

Com 6,2%, o capital financeiro líquido como percentagem de vendas ficou acima do nível do primeiro quadrimestre de 2017 (4,9%).

A partir de 31 de março de 2018, a posição financeira líquida da Henkel mostrou um saldo de -3.247 milhões de euros (31 de dezembro de 2017: -3.225 milhões de euros).

“A Henkel apresentou um desenvolvimento positivo no primeiro quadrimestre apesar das dificuldades nas unidades de negócio de bens de consumo na América do Norte. Aumentámos as vendas organicamente e aumentamos ainda mais a margem EBIT ajustada. Melhorámos o lucro ajustado por ação preferencial, apesar de uma evolução cambial muito negativa. Com base neste desempenho, confirmamos as nossas perspetivas para o ano fiscal de 2018. Estamos empenhados em continuar com o nosso crescimento rentável”, refere o CEO da Henkel, Hans Van Bylen.

O mesmo responsável sublinha que, “no primeiro quadrimestre, fomos confrontados com efeitos cambiais excecionalmente negativos, o que impactou as nossas vendas reportadas com 8,6% ou cerca de 440 milhões de euros. O nosso lucro operacional e lucro por ação foram também afetados pela evolução cambial adversa”.

“Na nossa unidade de negócios de Adhesive Technologies [tecnologias adesivas], apresentámos um crescimento muito forte nas vendas orgânicas. Por outro lado, as vendas nas unidades de negócio Laundry [lavandaria] & Home Care [artigos para o lar] e Beauty Care [pçrodutos de beleza] ficaram abaixo do nível do ano anterior, principalmente devido às dificuldades de entrega nos negócios de bens de consumo na América do Norte que reportámos em março”, refere Hans Van Bylen.

No entanto, o CEO da Henkel acredita que “estamos no caminho certo para retomar os níveis normais de serviço no decorrer do segundo trimestre.

A unidade de negócios Adhesive Technologies reportou um aumento orgânico muito forte nas vendas de 4,7%.

“Devido às dificuldades de entrega nos negócios de bens de consumo na América do Norte, as vendas da unidade de negócio Beauty Care ficaram organicamente 4,3% abaixo do quadrimestre do ano anterior. A unidade de negócio Laundry & Home Care registou um desenvolvimento de vendas orgânicas ligeiramente negativo de 0,7%”, resume o o comunicado da Henkel.

Segundo esse documento, “os mercados emergentes voltaram a ter uma contribuição acima da média para o crescimento orgânico do grupo, com um aumento muito forte nas vendas orgânicas de 6,9%”.

“Apesar das dificuldades nas entregas nos negócios de bens de consumo na América do Norte, os mercados maduros registaram um desenvolvimento de vendas orgânicas negativo de 2,8%”, avança o mesmo comunicado.

Entretanto, as vendas da Henkel na Europa Ocidental cresceram organicamente em 0,2%. A Europa Oriental alcançou um crescimento orgânico de 7,6%. Na África/Médio Oriente, as vendas cresceram organicamente em 8,6%.

“Apesar das dificuldades de entrega nos negócios de bens de consumo, as vendas na região da América do Norte diminuíram organicamente em 6,5%”, enquanto a América Latina alcançou um crescimento orgânico de 7,3%, e na região Ásia-Pacífico, as vendas cresceram organicamente em 4,2%.

 

 

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