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Herdeiro da Samsung preso por corrupção

Lee Jae-yong foi condenado a cinco anos de prisão por ligações ao escândalo político que causou o impeachment da ex-presidente da Coreia do Sul.
  • Jung Yeon-Je / REUTERS
25 Agosto 2017, 07h54

Um tribunal da Coreia do Sul condenou esta sexta-feira o herdeiro e bilionário da Samsung, Lee Jae-yong, a cinco anos de prisão por corrupção. Profissionalmente conhecido como “Jay Y. Lee”, o filho do presidente da Samsung Electronics foi acusado de suborno num escândalo que causou o impeachment da ex-presidente do país asiático.

O filho de Lee Kun-Hee foi acusado de suborno no passado mês de fevereiro e estava em prisão preventiva deste então. “É necessário prender [Lee Jae-Yong] à luz de uma acusação criminal, recentemente adicionada ao processo, e de uma prova nova”, disse o porta-voz do Tribunal Constitucional, na altura das primeiras acusações.

Cerca de um mês após virem a público as primeiros indícios de que o  herdeiro poderia estar também ligado a escandâlos políticos, o Ministério Público da Coreia do Sul suspeitou de que a primeira mulher a tornar-se presidente no país, Park Geun-hye, havia sido cúmplice da sua amiga Choi Soon-sil na obtenção de subornos do império Samsung.

Park Geun-hye e Choi Soon-sil terão alegadamente recebido doações no valor de 36 milhões de euros (41 biliões de won, ou 30 milhões de euros) do herdeiro da multinacional sul-coreana, Lee Jae-Yong, em troca de favores de políticos. Depois de mais de três meses de investigações, nas conclusões da equipa independente de procuradores, Park Geun-hye apareceu como suspeita de crimes de suborno, tráfico de influências e abuso de poder, o que levou ao seu impeachment no dia 10 de março.

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