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Hidrogénio verde ou refinaria de lítio? Galp está a “avaliar oportunidades” para Matosinhos

A petrolífera diz que ainda não tomou nenhuma decisão sobre o pós-encerramento da refinaria de Matosinhos, estando apenas a fazer estudos “enquadrados no âmbito da transição energética e da sustentabilidade ambiental”. Para já, a empresa só pretende manter em funcionamento naquele local o parque logístico.
  • Galp
13 Janeiro 2021, 17h06

A Galp ainda não tomou nenhuma decisão sobre o futuro da refinaria de Matosinhos após o encerramento da sua atividade. Para já, a petrolífera garante que vai manter em funcionamento do parque logístico de combustíveis em Leça da Palmeira.

“Sobre a refinaria de lítio, não temos qualquer projeto concreto, para além do parque logístico. E estamos a desenvolver estudos enquadrados no âmbito da transição energética e da sustentabilidade ambiental”, disse hoje o administrador da Galp, José Carlos Silva, no Parlamento.

“Estamos a avaliar oportunidades onde se inclui a cadeia de valor das baterias e também do hidrogénio verde, que tem estado de fora desta conversa, mas é de facto um tema central e importante no âmbito da transição energética”, explicou o responsável da petrolífera em audição na comissão parlamentar de ambiente e energia.

Sobre o acordo com a Savannah Resources, disse apenas que “é uma das oportunidades que estamos a desenvolver para a cadeia de valor das baterias em Portugal, mas é um projeto [refinaria de lítio] que ainda está em estudo”.

Na terça-feira, a empresa mineira Savannah Resources sediada em Londres – que detém a concessão da mina de lítio do Barroso, distrito de Vila Real – anunciou um acordo com a Galp que vai permitir à petrolífera ficar com 50% da produção anual da mina e 10% da concessão.

https://jornaleconomico.pt/noticias/litio-mina-do-barroso-com-capacidade-anual-para-construir-baterias-para-655-mil-bmw-i3-687053

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