Uma sondagem NBC/Wall Street Journal, realizada no fim-de-semana, após a divulgação das frases sexistas proferidas pelo candidato republicano às presidenciais de 8 de novembro nos EUA, mas ainda antes do segundo debate entre Hillary Clinton e Donald Trump, revelou que a ex-secretária de Estado seguia na frente com 46% contra 36% do rival.
Divulgada pela imprensa dos Estados Unidos, a sondagem teve uma base nacional, foi dirigida aos potenciais eleitores e abrangeu uma luta a quatro, uma vez que o libertário Gary Johnson recolheu 9% e a ecologista Jill Stein situou-se nos 2%. E, quando foi pedido que a escolha se restringisse apenas à dupla Hillary/Trump, a vantagem da democrata assumia ainda maior expressão: 52%/38%.
Entretanto, o speaker da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, confirmou o seu distanciamento do candidato republicano, recusando-se a estar próximo de Trump pelo período de um mês que aí vem, escolhendo empenhar-se na campanha dos candidatos do partido ao Congresso, embora não retire o apoio ao milionário. Segundo a imprensa norte-americana, Ryan terá dito que não quer ver um cheque em branco ser passado a Hillary Clinton por um Congresso sob controlo dos democratas.
Reagindo às notícias sobre este tema, Trump deixou uma mensagem dura através da rede social Twitter: “Paul Ryan deveria dedicar mais tempo a equilibrar o orçamento, ao emprego e à imigração ilegal e não desperdiçá-lo com a contestação ao candidato republicano.”
Recorde-se que, a 8 de novembro, além da eleição de quem vai suceder a Barack Obama, haverá mudança de 435 deputados da Câmara dos Representantes – para já com uma repartição de 247 republicanos e 188 democratas -, 34 senadores (24 republicanos e 10 democratas) em 100 (54 republicanos, 44 democratas e dois independentes, mas que têm votado ao lado dos republicanos) e ainda 12 governadores (sete republicanos e cinco democratas) em 50.
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