Hipermercados trouxeram “pressão concorrencial” aos combustíveis

O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), António Ferreira Gomes, defendeu hoje no parlamento que a entrada dos supermercados e hipermercados no mercado dos combustíveis rodoviários foi “uma importante fonte de pressão concorrencial”. Na comissão de Economia e Obras Públicas, onde está a ser ouvido sobre a evolução do preço dos combustíveis por requerimento do […]

O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), António Ferreira Gomes, defendeu hoje no parlamento que a entrada dos supermercados e hipermercados no mercado dos combustíveis rodoviários foi “uma importante fonte de pressão concorrencial”.

Na comissão de Economia e Obras Públicas, onde está a ser ouvido sobre a evolução do preço dos combustíveis por requerimento do PCP, Ferreira Gomes afirmou que a comercialização pelas grandes superfícies permitiu “ganhos em termos de concorrência muito importantes”, que se traduzem num diferencial de preço médio de valores que podem ir dos 12 cêntimos aos quase 15 cêntimos por litro”.

O presidente da AdC adiantou que, entre 2008 e 2014, a quota das petrolíferas no mercado de retalho de combustíveis caiu de 80,7% para 70,5%, enquanto a quota dos supermercados e hipermercados passou dos 12,5% para os 22,2% no mesmo período de tempo.

 

OJE/Lusa

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