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Hoje é “Dia D” de vacinação no Brasil

De 2017 até ao momento, houve 163 casos autóctones de febre amarela em São Paulo (casos contraídos no próprio estado) confirmados e 61 deles causaram mortes.
3 Fevereiro 2018, 13h57

O estado brasileiro de São Paulo tem o “Dia D” de vacinação contra a febre amarela este sábado, 3 de fevereiro. Cerca de 900 postos estão abertos, incluindo mais de 150 postos montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. A campanha de vacinação, que começou a 25 de janeiro, tem o objetivo de imunizar 9,2 milhões de pessoas até 17 de fevereiro em 54 cidades, nas quais há locais de concentração de mata.

Segundo um balanço da Secretaria da Saúde do estado, baseado nos dados recolhidos pelos municípios, 1.644.975 pessoas foram vacinadas desde o início da campanha. Desse total, 1.585.756 de paulistas receberam a dose fraccionada, que representa 96,4% do público imunizado. Outras 59.219 pessoas receberam a dose padrão.

Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fraccionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que moram nos locais definidos pela campanha. Está prevista ainda a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, destinadas a grupos específicos – crianças com idade entre nove meses e dois anos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.

“O ‘Dia D’ é uma oportunidade para vacinar quem ainda não foi imunizado e reside nos locais abrangidos na campanha. Com apoio dos municípios, os postos estarão em funcionamento este sábado, destinando as doses para quem precisa”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato, de acordo com a Agência Brasil.

A 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha, haverá outro “Dia D” no estado. A campanha está a ser realizada com dose fraccionada da vacina, conforme apontou o Ministério da Saúde. O frasco geralmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado 0,1 ml da vacina. De acordo com o ministério, a vacina fraccionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. No entanto, estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.

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