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Horizonte 2020 financia mais dois projetos portugueses: BIOPOLIS e LIS-Water

A Comissão Europeia, ao abrigo do instrumento Teaming do programa Horizonte 2020, selecionou para financiamento 30 novos projetos que visam reduzir diferenças em termos de Investigação e Inovação entre os Estados-membros.
28 Março 2017, 13h30

Cada um destes 30 projetos recebe até 400 mil euros para demonstrar o potencial futuro de novos Centros de Excelência, fazendo equipa com instituições de renome de toda a Europa. Os projetos Teaming incluem parcerias entre instituições de investigação, agências, universidades e autoridades nacionais e regionais de toda a Europa. Durante 12 meses, estarão em condições de reunir os seus conhecimentos e partilhar competências que reforçarão a posição competitiva das instituições envolvidas e alimentarão a “Ciência de Excelência nos países europeus”, reforça a Comissão, em comunicado.

Em Portugal, foram selecionados o projeto BIOPOLIS do Instituto de Ciências Tecnologias e Agroambiente da Universidade do Porto que, em parceria com a Universidade de Montpellier, em França, fomenta um ambiente de investigação internacional e multicultural com investigadores de vários países organizados em grupos temáticos de investigação na área da biodiversidade e dos recursos genéticos; e ainda, o LIS-Water (Lisbon International Centre for Water), coordenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em parceria com a Universidade de Cranfield, no Reino Unido, e com o Instituto de Gestão de Empresas (IAE), de Paris. Este projeto visa criar um centro de excelência em Portugal no setor da água e atrair especialistas mundiais, nacionais e estrangeiros, centrando-se no desenvolvimento e na disseminação do conhecimento sobre políticas públicas, regulação e gestão de recursos hídricos e dos serviços de águas.

Sobre este instrumento e o apoio que presta, Carlos Moedas, comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação e responsável pelo programa Horizonte 2020, sublinhou que tem como fim “estabelecer pontes, reforçar laços, partilhar conhecimentos entre instituições de excelência e diminuir as diferenças entre os países no campo da Investigação e da Inovação”.

“É com especial agrado que constato a presença de dois projetos portugueses financiados em áreas tão relevantes como a biodiversidade e a água”, frisou ainda Carlos Moedas.

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