Depois de um longo período de ausência de diálogo, a ADSE (ou as tutelas) pretende voltar a aplicar um corte de 10% no valor dos atos pagos aos hospitais privados. Em resposta a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) diz que “hoje, como em janeiro, a APHP reitera que os operadores privados não têm margens que permitam manter a atividade com qualidade e segurança com cortes administrativos desta dimensão”.
A APHP exige, no comunicado, saber quem fala em nome da ADSE e depois “iniciar um novo ciclo de negociações, que parta da identificação prévia do objetivo global e final, rejeitando continuar a discussão de medidas avulsas”.
“Os dirigentes da ADSE, que deveriam estar centrados na defesa do melhor interesse dos seus beneficiários, voltam assim a querer pôr em causa a sustentabilidade de um subsistema de saúde em que mais de 1 milhão e 200 mil portugueses confiam”,diz a associação dos hospitais privados.
Ao longo dos últimos meses, a APHP diz que alertou, “quer o Conselho Diretivo da ADSE, quer os Ministérios das Finanças e da Saúde para os riscos que a ausência de diálogo poderia criar. A única resposta foi esta: novamente o confronto público, a postura discricionária e a desresponsabilização em relação futuro e aos beneficiários”.
Por isso, chegados a este ponto, a APHP exige, “saber quem fala em nome da ADSE” e quer com “esses interlocutores, iniciar um novo ciclo de negociações, que parta da identificação prévia do objetivo global e final, rejeitando continuar a discussão de medidas avulsas”.
“Manifestamos a nossa preocupação por não vermos futuro neste já longo esforço de diálogo, que apenas se tem traduzido em desgaste e cedências dos prestadores e que, se não for reequacionado, levará necessariamente à redução da rede convencionada”, dizem os hospitais privados.
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