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Hospitais privados aumentam resposta em 2022

Face à evolução da capacidade de resposta dos hospitais privados em 2022, Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), considera que esse facto demonstra que estas unidades hospitalares de cariz privado “demonstram ser uma componente essencial do sistema de saúde português”.
7 Abril 2023, 08h44

A atividade dos hospitais privados registou um aumento em 2022, com crescimentos significativos nos atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica, nos internamentos e nas consultas externas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Assim, e no que diz respeito a estes parâmetros, estima o INE que essa evolução tenha sido superior a 20%, face a 2021: atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica (+27,2%), nos internamentos (+27,0%) e nas consultas externas (+22,7%).

Ainda de acordo com a mesma entidade, e relativamente a 2022, os hospitais privados conseguiram assegurar 36,8% das consultas médicas, 27,9% das cirurgias em bloco operatório, 13,8% dos atos complementares de diagnóstico e ou terapêutica, 15,8%, dos atendimentos em urgência e 27,7% dos internamentos.

Face à evolução da capacidade de resposta dos hospitais privados em 2022, Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), considera que esse facto demonstra que estas unidades hospitalares de cariz privado “demonstram ser uma componente essencial do sistema de saúde português”.

“A pandemia provocou vários danos, um deles foi o adiamento da prestação de cuidados de saúde no público, privado e social. Os hospitais privados assumiram, desde a primeira hora, como objetivo recuperar o tempo perdido, apesar de durante a pandemia terem feito o possível para dar toda a assistência pedida pelos utentes”, destaca Óscar Gaspar.

Para estes responsável, “o facto de já três milhões de portugueses terem seguro de saúde aumenta, de ano para ano, a nossa cobertura e alcance. Foi um ano em que os hospitais privados alargaram significativamente a oferta de saúde aos portugueses, fizemos mais de oito milhões de consultas, mais de 1,3 milhões de episódios de urgência, mais de 235 mil cirurgias e 13.197 partos. O acesso dos portugueses aos cuidados de saúde melhorou, o que é uma ótima notícia”.

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