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Hotéis do Algarve com quebra de 60% em julho: “Mercado britânico foi o que mais contribuiu para a descida”

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve destacou a diminuição homóloga, tendo a taxa de ocupação global média ficado nos 33,2%.
12 Agosto 2020, 12h11

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) apontou esta quarta-feira, 12 de agosto, que a falta de turistas britânicos foi o que teve mais peso para a descida da ocupação das unidades de alojamento no Algarve no mês de julho.

Em comunicado, a AHETA enalteceu que o mês de julho as unidades de alojamento sofreram uma quebra de 60,2% face a 2019, tendo a taxa de ocupação global média ficado nos 33,2%. Para esta redução, “o mercado britânico foi o que mais contribuiu para a descida verificada”, assegura a associação que apontou uma redução de 91,1% em comparação com o ano passado.

Depois do mercado britânico, seguem-se os visitantes irlandeses cuja ausência traduziu-se numa quebra de 91,9% face ao período homologo. A AHETA também indica uma diminuição de 58,9% de ocupação de turistas alemães e de 67,3% do mercado holandês.

” O mercado nacional foi o que apresentou a menor descida,  de 8,3%, tendo representado 61,1% do total das dormidas”, sublinha a AHETA que destaca também que “cerca de 22% das camas classificadas permaneceram encerradas, pelo que a percentagem de empreendimentos que ainda não reabriram é bastante superior”.

Na missiva, a associação algarvia também conta que “em valores acumulados, a ocupação cama regista uma descida média de -62,9% desde Janeiro e o volume de vendas uma descida de -61,8%”.

Em julho, o responsável pela AHETA Elidérico Viegas, em entrevista ao Jornal Economico previa taxas de ocupação na ordem dos 25% o mês de agosto e descreveu a reabertura dos hotéis como “lenta, morosa e muito difícil”.

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