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Hotelaria: Receitas continuam a crescer e atingem 318,8 milhões euros em maio

Na hotelaria, os proveitos continuam a aumentar (19,5%), apesar de menos intensamente que no mês anterior (31,1% em abril), tendo atingido 318,8 milhões de euros.
14 Julho 2017, 12h46

Segundo os mais recentes dados avançados pelo INE – Instituto nacional de Estatística, sobre a atividade turística em Portugal no passado mês de maio, os proveitos da hotelaria continuam a aumentar (19,5%), apesar de menos intensamente que no mês anterior (31,1% em abril), tendo atingido 318,8 milhões de euros. Os proveitos de aposento atingiram 230,0 milhões de euros, correspondendo a +21,0% (34,4% em abril).

Importa ainda salientar o registo de 2,0 milhões de hóspedes e 5,4 milhões de dormidas, correspondendo a variações de 7,9% e 7,2% (21,3% e 24,5% em abril, respetivamente). As dormidas em hotéis (69,2% do total) apresentaram um crescimento de 9,3%. As restantes tipologias e respetivas categorias apresentaram evoluções maioritariamente positivas, com destaque para os hotéis-apartamentos de cinco estrelas (+15,1%) e para os hotéis de três estrelas (+12,5%).

Quanto a dormidas, as de residentes aumentaram 7,0% (28,0% em abril) e as de não residentes subiram 7,3% (23,3% em abril). A desaceleração reflete o efeito de calendário da Páscoa que afetou positivamente os resultados correspondentes ao mês anterior e negativamente os do mês de março. No conjunto dos três meses (março, abril e maio) as dormidas de residentes aumentaram 7,8% e as de não residentes cresceram 11,3%, cifrando-se em 10,4% o acréscimo das dormidas totais. Já a estada média (2,73 noites) decresceu 0,7% e a taxa de ocupação-cama (55,0%) aumentou 3,3 p.p.

Neste capítulo, o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas, que representaram um crescimento de 7,0% (28,0% em abril). Os mercados externos também desaceleraram, para um crescimento de 7,3% (23,3% em abril), atingindo 4,2 milhões de dormidas.

Recebemos mais polacos, brasileiros e americanos

Esta análise do INE revela ainda que os treze principais mercados emissores, representaram 85,1% das dormidas de não residentes e apresentaram resultados maioritariamente positivos.

O mercado britânico (24,5% das dormidas de não residentes) registou um crescimento de 1,1%, o valor mais baixo desde maio de 2015. No conjunto dos cinco primeiros meses do ano, este mercado cresceu 5,7%.

Os mercados alemão (13,5% do total) e francês (quota de 11,6%) registaram um ligeiro decréscimo de 0,1%, apresentando contudo crescimentos de 7,8% e 7,0%, respetivamente, desde o início de 2017.

O mercado espanhol (6,3% do total) registou aumentos de 1,5% em maio e 7,4% entre janeiro e maio e os Países Baixos (6,1% do total) recuaram 6,1% face a maio de 2016 mas apresentaram um crescimento de 3,6% nos primeiros cinco meses do ano.

Entre os principais países, destacaram-se os crescimentos apresentados em maio pelos mercados polaco (52,3%), brasileiro (40,3%) e americano (34,2%). Estes mercados, entre os principais, foram também os que mais aumentaram entre janeiro e maio (44,5%, 55,0% e 29,4%, respetivamente).

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