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‘House of Cards’: “Está díficil competir” com a tensão política no Brasil

A série de televisão “House of Cards” queixa-se, de forma irónica, de concorrência desleal perante o turbilhão político e o clima de constantes reviravoltas no Brasil.
  • Adriano Machado / Reuters
18 Maio 2017, 19h30

Desde a destituição da ex-presidente, Dilma Rousseff, o Brasil vive um clima de constantes reviravoltas políticas dignas de uma série de ficção. Esta quinta-feira o país assistiu a um novo episódio da saga quando o jornal ‘O Globo’ revelou que o presidente Michel Temer terá autorizado o pagamento de subornos para que o ex-deputado Eduardo Cunha não revelasse informação comprometedora às autoridades, no âmbito do processo de corrupção no sistema politico conhecido como Lava Jato.

O esquema de corrupção, envolvendo a petrolífera estatal Petrobras, não pára de dar que falar e as constantes tensões políticas no país, que exige agora a destituição do presidente Michel Temer, fazem marcação cerrada à série de televisão “House of Cards”, que de forma irónica se queixa de concorrência desleal. “Está difícil competir”, escrevem os produtores da série da Netflix.

O Supremo Tribunal de Justiça já confirmou a abertura de um inquérito judicial contra o presidente brasileiro. Esperam-se agora novos desenvolvimentos às 20 horas de Lisboa, altura em que Michel Temer, que nega veemente ter pago luvas a Eduardo Cunha, fará uma declaração pública ao país. Nas ruas, milhões de pessoas gritam pelo impeachment do presidente.

O que é um congressista norte-americano com a ambição de governar o mundo, como Frank Underwood, neste cenário?

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