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Ibersol começa negociações exclusivas para vender restaurantes Burger King por 250 milhões de euros

As conversas com a Restaurant Brands Iberia decorrem em regime de exclusividade durante seis semanas e o valor do negócio poderá vir a ser aumentado em até 7 milhões de euros “relativos à potencial utilização de créditos fiscais”.
10 Março 2022, 19h50

A Ibersol anunciou esta quinta-feira que iniciou negociações exclusivas com a empresa Restaurant Brands Iberia para vender os restaurantes da cadeia de fast food Burger King, em Portugal e Espanha, por pelo menos 250 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 20 milhões de euros relativamente à proposta inicial.

As conversas decorrem em regime de exclusividade durante seis semanas e o valor do negócio poderá vir a ser aumentado em até 7 milhões de euros “relativos à potencial utilização de créditos fiscais”, de acordo com a informação transmitida pela Ibersol à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa liderada por António Alberto Guerra Leal Teixeira adianta ao mercado que “esta proposta continua sujeita a um conjunto de pressupostos e condições, incluindo, entre outros, (i) à realização de um processo de due diligence confirmatória e (ii) à obtenção de autorizações internas e de financiamento externo por parte da entidade proponente” e garante, na nota publicada pela CMVM, que o conselho de administração vai continuar a acompanhar este processo e a transmitir as informações necessárias.

A primeira proposta apresentada pela Restaurant Brands Iberia, filial na Península Ibérica da empresa norte-americana que detém a marca Burger King, foi realizada em meados do mês passado, a 16 de fevereiro, por um enterprise value de 230 milhões de euros, numa base cash and debt-free.

No início da semana, a empresa que irá abandonar o índice bolsista PSI-20 a par com a Novabase, Pharol e Ramada informou há “alguns contratos de financiamento” à empresa e subsidiárias sobre os quais os credores podem “considerar vencida a dívida caso haja alteração da situação de controlo acionista”, num total de 46,1 milhões de euros.

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