O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública vai realizar apenas mais um leilão de de dívida de curto prazo no quarto trimestre deste ano, com o objetivo de angariar até 1,25 mil milhões de euros. Prevê ainda a colocação de dívida a longo prazo, mas somente através de leilões, não estando prevista mais nenhuma venda sindicada neste ano.
Segundo as linhas de atuação para o quatro trimestre, divulgadas esta segunda-feira, a instituição presidida por Cristina Casalinho anuncia que o leilão de dívida a seis meses e 12 meses terá lugar a 17 de novembro, com um montante global indicativo entre mil milhões e 1,25 mil milhões de euros.
No quarto trimestre, o IGCP prevê ainda emissões de Obrigações do Tesouro através de leilões, sendo esperadas colocações de mil milhões a 1,25 mil milhões de euros por leilão.
“Os leilões de OT terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e poderão ser realizados à 2a ou 4a quartas-feiras de cada mês após anúncio do montante indicativo e linhas de OT a reabrir até três dias úteis antes da respetiva data de leilão”, refere a instituição que gere a dívida pública portuguesa.
O IGCP assinala ainda que “acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação”.
Segundo o programa de financiamento para 2021, revelado no início do ano, as necessidades de financiamento líquidas de Portugal para este ano deverão situar-se em cerca de 14 mil milhões de euros este ano, tendo a instituição presidida por Cristina Casalinho previsto angariar 15 mil milhões de euros através da emissão de dívida de longo prazo.
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