Ilha escocesa que foi palco de crime mediático está à venda por 370 mil euros

Na década de 60, a pequena ilha de Little Ross, ao largo da costa ocidental da Escócia  caiu na boca dos media britânicos, pela pior razão – um assassinato. Passados 57 anos, a ilha está à venda, por 325 mil libras (quase 370 mil euros), de acordo com o jornal britânico Telegraph, que classifica a propriedade como “idílica”.

A ilha tem cerca de 12 hectares e no acordo está incluída uma casa com seis quartos, pátio, celeiro, energia elétrica fornecida por painéis solares e turbinas de vento, mas deixa de fora o farol que acompanha o passado sombrio do terreno.

A história é contada pelo Telegraph, que diz que o corpo do faroleiro Hugh Clark foi encontrado por um visitante que pertencia ao Instituto Real de Salva-Vidas e que havia acabado de chegar à ilha. A acusação acabou por apontar para o colega de Hugh Clark no farol, Robert Dickson, que foi condenado a prisão perpétua. O acontecimento acabaria por isolar ainda mais a ilha.

Em declarações ao Telegraph, o agente imobiliário David Corrie, da empresa escocesa Galbraith, explica que “com algum amor, carinho e dedicação, as propriedades da ilha podem ser transformadas em algo verdadeiramente deslumbrante”.