Cerca de 100 imigrantes sul-americanos da caravana que está parqueada junto à fronteira entre o México e os Estados Unidos levaram uma proposta ao consulado norte-americano em Tijuana pedindo autorização para entrarem no país ou, em alternativa, solicitando dinheiro para voltarem para casa.
Dezenas de imigrantes, a maioria das Honduras, seguiram para o consulado norte-americano e entregaram uma carta endereçada ao presidente Donald Trump, dando-lhe um prazo de 72 horas para obterem uma resposta. O texto solicita que as autoridades norte-americanas aceitem a entrada de ”todos os membros” da caravana nos Estados Unidos, principal objetivo desde que deixaram os seus países de origem, em outubro passado.
“Se não quer a nossa entrada no território, pedimos que leve Juan Orlando Hernández (presidente de Honduras) a que nos conceda 50 mil dólares para que cada um de nós possa regressar”, escreveram. “Lembramos que, se os Estados Unidos não querem mais imigração, devem por um fim à intervenção económica, política e militar em nosso território”, diz um trecho da carta dirigida a Trump.
A maioria dos imigrantes faz parte da caravana que deixou a cidade hondurenha de San Pedro Sula, no dia 12 de outubro, rumo aos Estados Unidos e chegou a reunir milhares de pessoas no caminho.
Em meados de novembro chegaram à cidade mexicana de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, onde estão concentrados em abrigos. As autoridades mexicanas informaram que havia mais de cinco mil pessoas, a maioria das Honduras, mas o grupo foi-se diluindo com o passar dos dias.
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