António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar, visitou, no final da semana passada, os novos investimentos na produção de chocolates da Imperial – maior produtor nacional de chocolate. A empresa quer investir sete milhões de euros numa nova linha de produção de chocolates, que se insere na agenda Inovação Produtiva VIIAFOO, uma plataforma de industrialização e inovação comercial para o setor agroalimentar inscrita no âmbito do PRR.

A visita contou também com a presença de Vítor Manuel Moreira Costa, presidente da câmara municipal de Vila do Conde, e de Filipe Santos Costa, presidente da AICEP, e teve como anfitriões Pedro López, presidente do Grupo Valor (acionista da Imperial) e Manuela Tavares de Sousa, membro do Conselho Estratégico da Imperial.

Durante a visita, António Costa e Silva destacou, citado em comunicado, o percurso da Imperial, que considera “uma das empresas mais icónicas do nosso país”. O ministro referiu, ainda, que é fundamental “aprendermos com as empresas que resistem ao tempo, mas que evoluem, tal como a Imperial que, olhando para o presente, tem projetado o futuro, apostando na inovação, na valorização dos recursos humanos e nas tendências de mercado”.

Nos últimos 15 anos, a Imperial investiu mais de 30 milhões de euros em inovação produtiva, duplicando a capacidade de produção para cerca de 20 mil toneladas/ano e aumentando a equipa em mais de 40 por cento. A empresa tem, hoje, mais de 250 colaboradores e uma faturação anual de 49 milhões de euros, 47 por cento dos quais fruto da exportação. Tem, como principais marcas, Regina, Pantagruel, Pintarolas e Jubileu, todas elas em posições cimeiras nos seus segmentos.

O Grupo Valor, que adquiriu a totalidade do capital da Imperial em 2021, foi fundado em Alicante, em 1881. Tem produção em Villajoyosa (Alicante) e Ateca (Saragoça), Espanha, e, agora, em Vila do Conde. É líder espanhol em chocolate negro, chocolate com amêndoas e chocolate sem açúcar. Conta com uma equipa total de 640 colaborares e uma faturação consolidada de 182 milhões de euros. Com a aquisição da Imperial, o Grupo Valor tem como objetivo tornar-se no maior player ibérico do mercado de chocolate.