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Incêndios. A1 reabriu ao trânsito entre Pombal e Leiria, fogo em resolução

O incêndio que deflagra, desde as 14:35, em Fatela, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, originou uma situação “extraordinariamente grave”, mas não atingiu habitações, segundo o presidente da autarquia.
17 Julho 2022, 19h57

Pelas 18h30, o presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, disse à agência Lusa que a situação no terreno era “extraordinariamente grave” por o incêndio progredir em duas frentes.

“Estamos perante duas frentes de vários quilómetros. Uma que entrou na freguesia de Pero Viseu e, neste momento, ainda ameaça casas à volta do núcleo urbano de Pero Viseu e de uma [aldeia] anexa chamada Vales de Pero Viseu, sendo que essa frente já ultrapassou os limites do concelho do Fundão e entrou no concelho da Covilhã”, adiantou.

O autarca acrescentou que a outra frente de fogo, com vários quilómetros, lavra numa zona mista agrícola e florestal mas “tem uma mancha florestal de muitos milhares de hectares” e os meios no terreno estão atentos a essa área por se poder tornar em algo “calamitoso”.

Durante a tarde, a povoação de Pero Viseu esteve “em perigo”, mas Paulo Fernandes não tem informação de terem ardido habitações.

As chamas destruíram alguns anexos e equipamentos agrícolas, admitindo que “em pouco mais de duas horas, arderam, provavelmente, alguns milhares de hectares, tal era a violência do vento”.

Segundo o autarca, a velocidade do vento entre as 15h00 e as 17h00 foi “violentíssima”.

O perímetro do fogo é “gigantesco” e o presidente do município do Fundão vaticina que será uma noite “muito comprida” e, provavelmente, o dia de segunda-feira, deverá ser “muitíssimo complicado”.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco disse à Lusa que o incêndio “ainda se encontra ativo” e que o vento forte tem dificultado o combate.

No local, segundo o ‘site’ da proteção civil, estavam, pelas 19h00, 322 homens, apoiados por 94 viaturas e sete meios aéreos.

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