O maior fogo do século no nosso país, que deflagra desde sábado, trouxe com ele dúvidas políticas e ambientais. O número de vítimas e consequências negativas para as populações mais próximas dos focos quentes tem criado ondas de solidariedade em Portugal e levado meteorologistas a questionarem-se sobre de que forma se poderia (ou não) controlar o flagelo.
Na opinião de Costa Alves, especialista contactado pela TSF, ainda não é possível explicitar quais condições características climáticas daquela zona, a nível que permitiram um alargamento ascendente e descendente do ar e das chamas “a uma velocidade e dimensão difícil de imaginar devido às diferenças de temperatura entre os níveis baixos e altos da atmosfera”. “É esse o enigma que temos de tentar explicar”, acrescentou à rádio.
Para o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Miguel Miranda, é necessário reavaliar as condições no terreno. Em declarações ao mesmo órgão de comunicação social, o responsável pelo instituto admite que possam existir 2conclusões que hoje nos parecem óbvias que daqui a uns dias não são certas” e faz referência à importância de aguardar mais tempo.
PREV(CONT/AMANHÃ) Descida acentuada da temperatura máxima no litoral oeste e muita nebulosidade no litoral até final da manhã.
— IPMA (@ipma_pt) June 21, 2017
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