Índices chineses subiram 12% o maior “rally” até hoje

Os índices chineses tiveram o seu maior “rally” esta quarta-feira, com as garantias dos funcionários de que a bolsa de valores vai ser apoiada. Até ao momento, Hang Seng de Hong Kong está a valorizar 6%, o China A50 está a transacionar a 6,5% no verde e o China H-shar está a registar uma subida de 12%. Estas fortes valorizações acontecem depois dos índices terem estado sob fortes pressões durante a semana com os investidores a terem receio da proximidade entrem o regime russo e o chinês.

O mercado acionista chinês está a valorizar depois do vice-primeiro-ministro, Liu He, ter indicado que a China está a considerar um pacote de medidas para apoiar a economia e os mercados financeiros. O Banco Popular da China afirmou ainda esta quarta-feira que vai apoiar o mercado acionista.

Na terça-feira os principais índices chineses caíram de uma forma mais forte que o registado em março de 2020, fazendo até lembrar a crise de 2008. O apoio oferecido pelos oficiais do governo aparecem depois da divulgação de dados macroeconómicos, que registou um aumento das vendas a retalho e produção industrial, mas estas boas notícias para a economia chinesa não se traduziram em aumento das ações, pelo contrário. Ao observar essa queda, que já estava a causar perturbações materiais na economia, o governo decidiu anunciar o seu apoio ao mercado acionista.

No pré-mercado, as empresas chinesas listadas nos Estados Unidos estão a valorizar, em alguns casos mais de 36%. A Tencent está a valorizar, em pré-mercado, mais de 26%, a Alibaba está a valorizar mais de 20%, a Nio está a chegar perto dos 20% e a Didi está atualmente a valorizar 36% no pré-mercado norte-americano. Ainda assim, assumindo que estas empresas chinesas abrem a sessão com estes valores, nenhuma das empresas chinesas voltou aos máximos e estão atualmente muito longe dos mesmos.