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Indústria do calçado assegura igualdade salarial entre géneros

Além da igualdade salarial, todos os trabalhadores vão passar a auferir vencimentos superiores ao salário mínimo nacional, um aumento generalizado de cerca de 3,45%.
18 Abril 2017, 13h01

A associação responsável pela indústria do calçado, vestuário e peles chegou a um acordo coletivo sobre a igualdade salarial entre géneros que desempenhem as mesmas funções. Na sequência do acordo, os funcionários do setor vão ser aumentados em cerca de 3,45%.

“Este acordo histórico prevê, pela primeira vez, uma igualdade remuneratória para os trabalhadores que desempenham funções do mesmo nível de classificação profissional, independentemente do género”, lê-se no comunicado.

O acordo surgiu das negociações entre a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus sucedâneos (APICCAPS) e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE), com início em 2016.

Além da igualdade salarial, todos os trabalhadores vão passar a auferir vencimentos superiores ao salário mínimo nacional, a rondar os 3,45%, salvo aprendizes (que ganham o salário mínimo) considerados, de acordo com a Associação, uma “percentagem pouco expressiva” do número total de funcionários da indústria.

O novo acordo, que é subscrito hoje por ambas as entidades, vai contar com uma cerimónia pública na qual José António Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, vai marcar presença.

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