O INE confirmou esta quarta-feira a inflação de julho em 9,1%, o valor mais elevado desde novembro de 1992 e um aumento em relação aos 8,7% registados no mês anterior. Este valor fica em linha com a estimativa rápida do gabinete nacional de estatísticas lançada no início de agosto.
Em cadeia, o indicador apresentou uma variação nula, enquanto o valor subjacente, ou seja, ignorando as categorias energética e de produtos alimentares não-transformados, acelerou em termos homólogos para 6,2%.
A energia mantém-se como o principal motor da subida generalizada de preços na economia portuguesa, com 31,2% de inflação nesta categoria. Já os bens alimentares variaram 13,2% em relação a igual período do ano passado.
Olhando para o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), o indicador de referência para as instituições europeias, este está já em 9,4%. É o valor mais elevado desde que se iniciou esta série temporal, em 1996.
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