De acordo com o INE, o custo dos materiais contribuiu com 10,9 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a componente mão de obra aumentou a sua contribuição para 2,6 p.p.
Os custos de construção subiram 13,5% em maio em termos homólogos, enquanto os preços dos materiais subiram 18,7%, caindo 1,8 p.p. em relação a abril, e o custo da mão de obra aumentou 6,1% (5,5% no mês anterior), de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em maio, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 13,5%, taxa inferior em 0,7 p.p. à observada em abril”, é referido num boletim publicado esta terça-feira pelo organismo de estatísticas.
De acordo com o INE, o custo dos materiais contribuiu com 10,9 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a componente mão de obra aumentou a sua contribuição para 2,6 p.p.
Os produtos cerâmicos estão entre os materiais que mais contribuíram para a evolução do ICCHN, registando crescimentos homólogos acima dos 70%, segundo o INE.
“Os aços, o gasóleo, as obras de carpintaria e os aglomerados e ladrilhos de cortiça apresentaram crescimentos homólogos acima dos 30%”, é mencionado no mesmo comunicado.
Em maio, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,6%.
“As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,2 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (3,3 p.p. e 0,0 p.p. em abril, pela mesma ordem)”, explica ainda o INE.
Em abril, o ICCHN subiu para 14,3% em termos homólogos, um aumento de 2,7 p.p. em relação ao mês anterior.
