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Infarmed e DGS investigam aumento “anormal” do consumo de vitamina D

O Infarmed alerta que os medicamentos com vitamina D, como qualquer medicamento, não são isentos de efeitos adversos e devem ser utilizados apenas quando existe clara indicação clínica.
  • covid
22 Abril 2017, 17h12

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde- Infarmed, a Direção-Geral de Saúde (DGS) e o Instituto Ricardo Jorge (INSA) vão avançar com uma avaliação “firme e rigorosa” do diagnóstico e tratamento do défice de vitamina D, devido ao “aumento anormal” do consumo destes medicamentos.

Segundo informa a agência Lusa, os dados recolhidos e divulgados pelo Infarmed “mostram uma duplicação dos encargos entre 2015 e 2016, valor esse que quintuplica em dois anos, passando de 1,1 milhões de euros para 5,7 milhões incluindo medicamentos com e sem comparticipação”.

Já o financiamento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentou de 779 mil euros para 2,1 milhões num ano, revela a mesma entidade.

A investigação está a ser efetuada em diversas vertentes, relativamente às metodologias utilizadas na determinação dos níveis sanguíneos de vitamina D, à racionalidade clínica na prescrição de medicamentos com vitamina D, e às práticas promocionais daqueles medicamentos por parte das empresas farmacêuticas.

 

 

 

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