O Infarmed aprovou o financiamento de 60 medicamentos inovadores em 2016, ultrapassando o número recorde atingido no ano anterior (51). Este volume de aprovações triplicou nos últimos cinco, revelou o organismo em comunicado.
“A maioria das aprovações são na área da oncologia, destacando-se medicamentos para o cancro do pulmão, melanoma, mieloma e cancro colorretal”, realça o Infarmed.
No que respeita às doenças raras, é referido que “houve sete novos medicamentos financiados (um deles aplicável na área da oncologia), que respondem a doenças como a Distrofia Muscular de Duchenne, Doença de Fabry ou Síndrome Miasténica de Lambert-Eaton”.
Simultaneamente, “durante este ano foram concluídos 511 processos, dos quais 331 foram relativos a genéricos e 86 a novas substâncias e apresentações. Houve ainda oito processos finalizados de biossimilares, cuja utilização tem sido crescente nos hospitais”, indicou o Infamed, afirmando que “esta aceleração da aprovação de novos medicamentos tem sido uma prioridade”.
De acordo com o organismo liderado por Maria do Céu Machado, para estes resultados contribuiu também a Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde (CATS) e a Comissão de Avaliação de Medicamentos (CAM), organismos especializados que avaliam a entrada de novos medicamentos e a avaliação de tecnologias de saúde para efeitos de financiamento pelo Serviço Nacional de Saúde.
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