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Inflação na OCDE acelera para 5,8% em novembro, máximo desde maio de 1996

Também contribuíram para a aceleração da inflação em novembro os alimentos, que aumentaram 4,9% num ano, mais oito décimas de ponto percentual do que em outubro.
  • Não culpe ninguém e não corte relações
11 Janeiro 2022, 13h09

A inflação homóloga no conjunto da OCDE acelerou em novembro passado, e novamente por causa da energia, para 5,8%, mais seis décimas do que em outubro e o nível mais alto desde maio de 1996, foi hoje anunciado.

Os preços da energia nos países desenvolvidos aumentaram 27,7% entre novembro de 2020 e o mesmo mês em 2021, mais três pontos do que em outubro e o nível mais alto desde junho de 1980, anunciou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado.

Também contribuíram para a aceleração da inflação em novembro os alimentos, que aumentaram 4,9% num ano, mais oito décimas de ponto percentual do que em outubro, refere a OCDE, avisando que “deve ter-se em conta que um ano antes os preços dos alimentos tinham caído 0,3% ao longo de doze meses”.

A inflação acelerou em todos os principais países membros, com a exceção do Canadá, onde se manteve estável em 4,7%.

Os Estados Unidos (6,8%, contra 6,2% em outubro), Espanha (5,5%), México (7,4%) e Turquia (21,3%), o mais alto de todos, destacaram-se pelas taxas particularmente elevadas.

Em contraste, a França conseguiu manter a inflação contida em 2,8% e o Japão em 0,6%.

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