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Inflação na zona euro acelera para 8,9% em julho. Portugal está acima (com áudio)

A inflação registada em Portugal superou a taxa verificada ao nível da zona euro, adianta esta quarta-feira o Eurostat. Preços têm estado a disparar, pelo que vários países já avançaram com apoios às famílias e às empresas.
18 Agosto 2022, 09h14

A inflação na zona euro voltou a acelerar em julho. De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat, a taxa fixou-se em 8,9%, quando em junho se tinha situado em 8,6%. Em Portugal, a inflação também registou um agravamento, tendo superado mesmo a taxa verificada na área da moeda única.

“A taxa de inflação anual na zona euro situou-se em 8,9% em julho de 2022, acima dos 8,6% registados em junho. Há um ano, a taxa estava fixada em 2,2%”, avança o gabinete de estatísticas esta manhã.

E também ao nível da União Europeia (UE), julho foi sinónimo de uma aceleração dos preços: a inflação fixou-se em 9,8%, quando em junho se tinha situado em 9,6%. “Há um ano, a taxa estava nos 2,5%”, salienta o Eurostat.

No sétimo mês do ano, foi a energia que mais contribuiu para a evolução da inflação, no panorama europeu, seguindo-se os produtos alimentares, o álcool e o tabaco, os serviços e os bens industriais não energéticos.

Já entre os Estados-membros, as taxas mais baixas de inflação foram registadas em França e Malta (6,8%), seguindo-se a Finlândia (8%). Em contraste, as taxas mais elevadas foram verificadas na Estónia (23,3%), Letónia (21,3%) e Lituânia (20,9%).

Em Portugal, o Índice de Preços Harmonizados no Consumidor situou-se em 9,4% em julho, ficando assim acima do valor registado ao nível da zona euro, mas abaixo do verificado na UE. Portuga ficou, de resto, a meio da tabela, entre os Estados-membros.

“Face a junho, a inflação anual caiu em seis Estados-membros, estabilizou em três e subiu em 18”, indica o Eurostat. Portugal encaixa-se nesse último grupo.

Face à escalada dos preços, vários países europeus têm adotado medidas de apoios às famílias e às empresas. Em Portugal, o Governo lançou, por exemplo, um apoio para as famílias mais vulneráveis e já prometeu que em setembro anunciará mais medidas para responder às pressões inflacionistas.

(Notícia atualizada às 10h30)

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