O índice de preços de consumidor nos EUA subiu 0,4% em Novembro, segundo os números hoje apresentados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Em outubro a inflação tinha sido de 0,1%.
Em termos anuais, os preços no consumidor subiram 2,2%, enquanto o índice core registou um aumento de 1,7%. Em outubro, este índice registava uma subida de 1,8%.
Os preços no setor da energia impulsionaram o índice em novembro, com um disparo de 3,9%, representando 75% da subida do índice de preços de todos os bens. Desde novembro de 2016, a escalada dos preços dos bens de energia foi de 9,4%.
O índice dos preços dos bens alimentares manteve-se inalterado em novembro, mas subiu 1,4% ao longo dos últimos 12 meses.
O índice dos preços no consumidor core, ou seja, o que exclui os preços de bens alimentares e energia, avançou 0,1%, depois de ter subido 0,2% no mês anterior.
Os números da inflação nos EUA foram divulgados no mesmo dia em que se espera que a Reserva Federal anuncie uma ligeira subida das taxas de juro. Os valores relativamente baixos da inflação, bem como a relativa estagnação salarial nos EUA, têm desencorajado os responsáveis pela política monetária americana de promoverem uma subida mais forte das taxas de juro.
Jerome Powell, o novo governador da Fed, disse na sua audição de confirmação no Senado que não via “sinais de uma economia em sobreaquecimento”, considerando assim que ainda há margem para seguir a política da sua antecessora Janet Yellen, mantendo as taxas de juro a níveis relativamente baixos.
No entanto, vários analistas prevêem que 2018 venha a trazer um total de quatro subidas das taxas de juro nos EUA.
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