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Iniciativa Liberal arranca Convenção Nacional com perspetiva de multiplicar votos e deputados

Partido inicia dois dias de trabalho com a “ambição realista” de obter 4,5% nas próximas eleições legislativas e eleger cinco deputados. Paulo Carmona, Miguel Pina e Cunha e Ana Pedrosa-Augusto são as novidades na Comissão Executiva que continuará a ser liderada por João Cotrim Figueiredo.
  • João Cotrim de Figueiredo
    João Cotrim Figueiredo
11 Dezembro 2021, 08h33

A VI Convenção Nacional da Iniciativa Liberal (IL) arranca neste sábado em Lisboa para reeleger o seu deputado único, João Cotrim Figueiredo, como presidente uma vez que se apresenta com lista única.

No total serão cerca de 1.200 os membros do partido que vão participar nesta convenção eletiva com início marcado para as 11h00 – 700 presencialmente no Centro de Congressos de Lisboa e 500 online – que acontece a menos de dois meses das eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro e para as quais as metas e estratégias dos liberais estão já traçadas na moção de estratégia global.

O primeiro subscritor desta moção – intitulada “Preparados. Liberalizar Portugal” – é precisamente o líder e deputado único da IL, João Cotrim Figueiredo, que se candidata a um segundo mandato como presidente da Comissão Executiva sem qualquer oposição interna, apresentando uma lista única de continuidade, apesar de algumas saídas e entradas.

Entre as novidades da nova direção está a entrada, como vogais, de um dos fundadores do Movimento Europa e Liberdade (MEL), Paulo Carmona, do professor catedrático Miguel Pina e Cunha e da advogada Ana Pedrosa-Augusto, que foi vice-presidente eleita no primeiro congresso do Aliança e integrou já as listas da IL à Câmara de Lisboa nas últimas autárquicas, além do chefe de gabinete parlamentar e militante número dois da IL, Rodrigo Saraiva. De saída deste órgão estão Mónica Mendes Coelho e Maria Castello-Branco.

No primeiro de dois dias de convenção faz parte da ordem de trabalhos o aditamento de novos pontos aos estatutos para cumprir um pedido pelo Tribunal Constitucional, a viabilização de uma nova Declaração de Princípios e apresentação e análise quer da moção de estratégia global como das 16 moções sectoriais, além do debate político com as diversas intervenções dos membros.

No domingo decorrerão as votações e depois a tomada de posse da nova Comissão Executiva, estando prevista para o final da reunião magna a última de três intervenções de João Cotrim Figueiredo ao longo dos dois dias.

As restantes duas serão hoje, uma na abertura (a propósito do relatório de atividades da Comissão Executiva em funções) e outra na apresentação da moção de estratégia global.

Na moção de estratégia global é proposto, também sem surpresas, que João Cotrim Figueiredo volte a ser o cabeça de lista por Lisboa.

Depois de nas últimas legislativas terem alcançado 1,29% dos votos, para os liberais é uma “ambição realista” conseguir agora “4,5% dos votos a nível nacional” – o que significa mais do que triplicar o resultado – e a “eleição de cinco deputados, nos distritos de Lisboa e Porto e com possibilidades também em Braga, Setúbal e Aveiro”.

Se da agenda não faz parte a discussão e aprovação de nomes ou do programa eleitoral – essas ficarão para o Conselho Nacional – a moção já estabelece as características que os candidatos liberais terão que ter, bem como aquilo que presidirá à constituição das listas.

Para entrar na convenção, onde é obrigatória a utilização de máscara, será necessária a apresentação de certificado digital de vacinação à Covid-19 ou de resultado negativo de teste antigénio realizado no prazo de 48 horas ou PCR com prazo até 72 horas.

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