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Inovação na advocacia não pode limitar-se à tecnologia, afirma Tiago Geraldo

Conferência “Sociedades de Advogados: Inovação e Talento” foi promovida pelo JE, com o apoio da sociedade de advogados Morais Leitão, e contou com a presença de Tiago Geraldo, João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados; e Paulo Cardoso do Amaral, professor da Universidade Católica Portuguesa.
22 Setembro 2021, 16h00

A inovação é fundamental para o desenvolvimento da advocacia e para a melhoria da forma como os advogados trabalham, mas não se esgota na tecnologia, defendeu esta quarta-feira Tiago Geraldo, advogado sénior da sociedade de advogados Morais Leitão, na conferência sobre inovação e talento, transmitida pela plataforma JE TV.

Na sua intervenção, Tiago Geraldo referiu exemplos, do próprio escritório, de como a tecnologia tem beneficiado a atividade, como no tratamento de grandes volumes de informação, em “processos de due diligence, investigações internas, litígios arbitrais, penais e civis muito complexos e muito volumosos”, mas destacou que a inovação tem de ir além da tecnologia.

“Se tivesse de enunciar um traço característico do escritório ao longo do tempo – é uma preocupação, desde logo, de chegar mais longe ou de criar soluções inovadoras juridicamente, procurar caminhos inovadores juridicamente, seja do ponto de vista substantivo, seja do ponto de vista processual”, disse.

“A tecnologia, tal como é entendida no escritório, e nessa sua dimensão de inovação vai exatamente ao encontro da perspetiva de rentabilização do valor que um advogado continua, e a nosso ver continuará sempre, a ter”, acrescentou.

A conferência “Sociedades de Advogados: Inovação e Talento” foi promovida pelo Jornal Económico (JE), com o apoio da sociedade de advogados Morais Leitão, e contou com a presença de Tiago Geraldo, João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados; e Paulo Cardoso do Amaral, professor da Universidade Católica Portuguesa.

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