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Insolvências aumentam enquanto criação de empresas cai

5002 é o número de empresas que declararam insolvência entre janeiro e agosto deste ano. Em paralelo a criação de novas empresas caiu.
  • Denis Balibouse/Reuters
19 Setembro 2016, 08h07

Não são boas notícias para a economia portuguesa. O número de insolvências até agosto deste ano aumentou 9%, face ao período homólogo do ano passado. No total foram 5002 empresas a fechar as portas, ao mesmo tempo que a criação de novas empresas caíu 3,5%, segundo dados do Observatório de Negócios da Ignios, divulgados hoje pela Lusa.

Se por um lado o número de empresas em dificuldades a recorrer aos tribunais diminuiu, por outro os casos de falências estão a aumentar. Nos primeiros oito meses do ano, foi declarada a insolvência de 2474 empresas, mais 819 do que em igual período do ano passado, ou seja, um aumento de 49,5%. Os processos com planos de insolvência aprovados pelos credores foram 78, menos um que o ano passado.

Os dados mostram que são cerca de 20 empresas com problemas de gestão financeira por dia. E, em agosto, estavam já registadas 5002 empresas com processos de insolvência em Portugal, mais 415 face ao período homólogo.

No total, foram menos 340 os credores a avançar com pedidos de insolvência de devedores, menos 63 as empresas a recorrer ao processo especial de revitalização no âmbito do Código das Insolvências e 2450 processos a darem entrada nos tribunais. As 5002 insolvências aparecem quando a estes números se somam as empresas já declaradas falidas e os 78 planos aprovados.

O aumento mais significativo das falências aconteceu no Porto, com mais 170 empresas em dificuldades e em Lisboa, com mais 141 casos. Braga, Faro, Leiria e Viana do Castelo são alguns dos distritos que viram o número de insolvência diminuir face ao ano passado.

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