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Instalação de novos equipamentos no aeroporto para daqui a dois anos é alvo de críticas do CDS

António Lopes da Fonseca não poupa críticas ao Governo da República pela demora em atuar relativamente às questões do Aeroporto da Madeira, nomeadamente no que diz respeito aos estudos técnicos da ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil) para decidir se altera ou não os limites ‘mandatórios’ dos ventos para ‘recomendáveis’.
31 Maio 2019, 14h13

O deputado do CDS-PP Madeira António Lopes da Fonseca esteve esta sexta-feira no Aeroporto Cristiano Ronaldo, onde criticou o facto de a instalação de novos equipamentos, anunciada ontem por parte das entidades regionais e da NAV (Navegação Aérea de Portugal), só acontecer em 2021.

“Os novos equipamentos são bem-vindos, mas o que nos espanta é que esses equipamentos só serão instalados em 2021, o que significa esperar mais dois anos, com consequências para a economia regional, para o turismo e para as famílias madeirenses”, acrescentou o deputado.

António Lopes da Fonseca não poupa críticas ao Governo da República pela demora em atuar relativamente às questões do Aeroporto da Madeira, nomeadamente no que diz respeito aos estudos técnicos da ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil) para decidir se altera ou não os limites ‘mandatórios’ dos ventos para ‘recomendáveis’.

“Estamos a ficar fartos de o Governo da República continuar a desprezar a Região ao não rever o subsídio social de mobilidade, apresentando um novo modelo. Continuamos a ter viagens a preços proibitivos para as famílias e é importante relevar que a média do vencimento regional é de 800 euros, com a TAP a apresentar passagens a 500 e 600 euros. Como é que as famílias podem fazer adiantamentos destes valores com os salários que têm? A TAP anda a ser financiada pela linha da Madeira, o que é totalmente inaceitável”, diz o centrista.

O deputado afirma que a República tem revelado “desprezo” pela Região, nomeadamente nesta questão dos preços da TAP, que se verifica depois, também, por parte da ANAC ao não permitir que os aviões possam aterrar em função da variabilidade do vento.

” Mais uma vez é o Governo da República, é a ANAC e a TAP que deixam os madeirense pendentes da boa vontade das instituições, isto não pode voltar a acontecer”, refere Lopes da Fonseca.

O CDS diz que o Governo Regional deveria ser mais incisivo e colocar prazos ao Governo de António Costa para que seja implementada “rapidamente” a proposta do Parlamento Regional, aprovada por unanimidade na Assembleia da República, que prevê que os residentes paguem apenas 86 euros e os estudantes 65 euros.

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