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Instituto de Telecomunicações dá nova vida à fibra óptica

Dar uma nova vida às fibras ópticas de plástico (POF) é um dos objectivos do HiPOF – projecto desenvolvido pelo Instituto de Telecomunicações (IT) e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
24 Abril 2018, 19h19

Durante a investigação, a equipa centrou-se no desenvolvimento de novas técnicas de processamento destas fibras, aplicando-as em redes de dados de alguns edifícios e, ainda, em sensores.

Os investigadores do IT desenvolveram, também, uma técnica que possibilitou a produção de filtros ópticos de elevada qualidade, o que permitiu, por sua vez, aumentar consideravelmente a capacidade de transmissão de dados através da paralelização dessa informação.

O Instituto de Telecomunicações refere, igualmente, que a técnica permitiu melhorar as características técnicas dos sensores ópticos.

As fibras ópticas de plástico posicionam-se, também, como uma alternativa no desenvolvimento de sensores ópticos com elevada resolução, para efectuar medições de deformação, temperatura e para analisar elementos químicos. A imunidade à interferência electromagnética, a possibilidade de incorporar múltiplos sensores numa única fibra e a resistência mecânica – quando comparada com os sensores de fibra óptica de vidro – são as principais vantagens das POF.

A equipa de investigação pretende que, no final do projecto, se consiga atingir um novo recorde mundial de transmissão de dados nestas fibras.

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