[weglot_switcher]

Interpol identifica 1.400 suspeitos em operação contra comércio ilegal de animais selvagens

A Organização Internacional de Polícia anunciou esta quarta-feira que uma operação contra o comércio ilegal de animais selvagens permitiu apreensões no valor de milhões de dólares e a identificação de 1.400 suspeitos em todo o mundo.
20 Junho 2018, 10h46

A Organização Internacional de Polícia (Interpol) anunciou esta quarta-feira que uma operação contra o comércio ilegal de animais selvagens permitiu apreensões no valor de milhões de dólares e a identificação de 1.400 suspeitos em todo o mundo.

Em comunicado, a Interpol adianta que a operação decorreu durante todo o mês de maio e envolveu 93 países.

As 1.974 apreensões incluem 43 toneladas de carne de animais selvagens, incluindo urso, elefante, crocodilo, baleia e zebra, 1,3 toneladas de marfim, 27.000 répteis, quase 4.000 aves, 48 primatas vivos, 14 grandes felinos e carcaças de sete ursos, incluindo dois polares.

Segundo o comunicado, dois comissários de bordo foram detidos em Los Angeles transportando tartarugas vivas para a Ásia na sua bagagem pessoal e as autoridades canadianas intercetaram um contentor com 18 toneladas de carne de enguia proveniente da Ásia.

Em Espanha foram feitas mais de 4.000 apreensões, tendo sido descoberta uma casa cheia de esculturas de marfim em Guipúzcoa (norte) e localizados mais de 3.800 catos em Almeria (sul).

De acordo com dados das Nações Unidas e da Interpol, os crimes ambientais são o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo, depois do tráfico de droga, de contrafação e de seres humanos.

Os seus lucros são calculados entre 91.000 e 258.000 milhões de dólares por ano (78.700 e 223.000 milhões de euros) e registam uma taxa de crescimento de cinco a 7% ao ano.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.