IP tem quase mil obras de arte mal conservadas ou sem inspeção

A auditoria do TdC recomenda ao Estado que concretize, com urgência, o financiamento necessário para, pelo menos, passar a satisfatório o estado de condição das infraestruturas avaliado como insatisfatório.

A IP – Infraestruturas de Portugal, responsável pela gestão das redes ferroviária e rodoviária nacionais, tem 12% das suas obras de arte – pontes, viadutos, túneis, passagens superiores, passagens inferiores ou passagens hidráulicas, por exemplo – em estado de conservação inferior a regular ou satisfatório, ou que não estão sequer classificadas porque não foram alvo de qualquer inspeção.

Esta é uma das principais conclusões de uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) sobre a operacionalidade de infraestruturas e transportes, incluindo o estado de conservação das infraestruturas rodoviárias e ferroviárias sob jurisdição direta da IP,empresa presidida por António Laranjo.

Desta forma, o TdC refere que “o exame de informação sobre a gestão do risco de inoperacionalidade da infraestruturas de transportes revela que esse risco é material devido ao conjunto das 7.608 obras de arte em exploração sob jurisdição direta da IP não abranger infraestruturas de transportes sob gestão de outras entidades públicas ou objeto de concessão, cujo risco de inoperacionalidade importa conhecer”.

A referida auditoria destaca também o facto que desse universo de 7.608 infraestruturas a cargo direto da IP, o “estado de conservação de 936 das obras de arte (12%) ser inferior a regular (satisfatório) para 779 obras ou não estar classificado (ainda não estar inspecionado) para 157 obras”.

A auditoria do TdC recomenda ao Estado que concretize, “com urgência, o financiamento necessário para, pelo menos, passar a satisfatório o estado de condição das infraestruturas avaliado como insatisfatório”.

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