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Iraque deixa lista negra de países alvo do decreto anti-imigração de Trump

A nova versão do decreto anti-imigração terá regras menos duras para cidadãos dos países de maioria muçulmana que têm vistos legais permanentes nos Estados Unidos.
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6 Março 2017, 13h43

O presidente norte-americano, Donald Trump, vai retirar o Iraque da lista dos sete países de maioria muçulmana, cujos cidadãos estão impedidos de entrar nos Estados Unidos. O novo decreto anti-imigração da administração Trump deve ser aprovado ainda esta segunda-feira em substituição do anterior decreto vetado pelos tribunais.

Segundo avança a agência Reuters, Irão, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iémen são os seis países implicados pela nova ordem executiva anti-imigração de Donald Trump, que ficarão proibidos de entrar nos Estados Unidos durante 90 dias. De fora fica o Iraque, que é parceiro da coligação militar, apoiada pelos norte-americanos, no combate ao grupo terrorista do autoproclamado Estado Islâmico.

Depois do primeiro diploma anti-imigração ter gerado controvérsia e de ter sido suspenso pelo Supremo Tribunal de Justiça, o presidente norte-americano optou por rever a ordem executiva anterior, evitando assim uma longa batalha judicial. A nova versão do decreto passa a contar com novos procedimentos de seleção, como a triagem de vistos e a partilha de dados, o que, juntamente com a partilha de informações sobre o conflito na Síria permitiu ao Iraque ser excluído do veto migratório da Casa Branca.

Em comunicado o ministério iraquiano dos Negócios Estrangeiros afirma que esta decisão é “um passo importante na direção certa”. “Consolida a aliança estratégica entre Bagdad e Washington em muitos campos e na frente de guerra contra o terrorismo”, salienta.

Fonte oficial da Casa Branca diz ainda à Reuters que o novo diploma terá regras menos duras para os milhares de cidadãos dos países de maioria muçulmana que têm vistos legais permanentes nos Estados Unidos, designados “green cards”, e que não devem ser abrangidos pelo novo decreto.

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