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Isabel Galriça Neto é trunfo de João Almeida na “batalha” da eutanásia

Ex-deputada centrista é uma medica especializada em Cuidados Paliativos, sendo destacada pelo candidato à presidência do CDS-PP entre os apoiantes, tal como o ex-ministro Pedro Mota Soares.
  • Isabel Galriça Neto
10 Janeiro 2020, 18h39

A ex-deputada centrista Isabel Galriça Neto é uma apoiante com que João Almeida conta, caso seja eleito presidente do CDS-PP no congresso que decorre em Aveiro nos dias 25 e 26 de janeiro, para tornar-se o rosto do partido no combate contra a legalização da eutanásia, que o candidato à sucessão de Assunção Cristas encara como um dos desafios da presente legislatura.

Apontando Isabel Galriça Neto e o ex-ministro Pedro Mota Soares como “dois exemplos de pessoas que são exatamente o tipo de apoio que um presidente do CDS precisa para as batalhas futuras”, João Almeida destaca a vantagem decorrente do protagonismo e conhecimento da médica que dirige a Unidade de Cuidados Paliativos e Continuados do Hospital da Luz e já foi presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

“Defendo um posicionamento claríssimo contra a legalização e Galriça Neto é um dos rostos principais do combate à eutanásia, mas principalmente o principal rosto da alternativa, através do desenvolvimento dos cuidados paliativos, e tê-la como apoiante é saber que estaremos na linha da frente do combate”, explicou João Almeida numa entrevista ao “Jornal Económico”, referindo-se a quem esteve três legislaturas na bancada parlamentar centrista e até pode regressar à Assembleia da República também nesta, desde que Ana Rita Bessa ou João Gonçalves Pereira (que irá substituir Assunção Cristas), eleitos por Lisboa, lhe cedam temporariamente o mandato.

Também destacado entre os apoiantes da sua candidatura foi Pedro Mota Soares, “por tudo o que representa no CDS, sendo dentro e fora do partido, em funções partidárias ou governativas, uma das pessoas que mais mostrou o testemunho do CDS na área social, em conjunturas muito difíceis, em que foi preciso tomar medidas que em condições normais o CDS não tomaria”.

O atual secretário-geral da Apritel, associação que representa os operadores de telecomunicações, foi ministro do Emprego no Executivo de Pedro Passos Coelho, ficando ligados aos anos de austeridade imposta pela troika, mas João Almeida destaca que, “apesar de tudo, conseguiu desenvolver a lógica que defendo para a área social: valorizar muito a economia social, a importância que tem no país, e que por razões demográficas será ainda maior no futuro”.

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